sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Grelha de Observação -Exemplo de Preenchimento


Proposta de Resolução da Grelha de Observação de Imagens. Neste caso a imagem Observada foi a ´´Última Ceia" de Salvador Dali :

Nome da Imagem: La Última Cena
Nome do observador: Ana Rita G.
Nome do autor:  Salvador Dali
Data da Observação: 27 /01/2014
Data da imagem: 1955
Suporte da observação: Internet





Tipo de Imagem:

Real *

Fotografia*
ImagináriaT
Pintura T
Cores :


Preto e Branco*
Variadas: T

Suporte da Imagem: Tela
Presença de elemento central: T
Qual? Jesus Cristo/
Presença de elementos secundários: T
Quais? Apóstolos e imagem ao fundo e imagem em cima
Relação entre diversos elementos : Os elementos parecem todos ligados. Jesus Cristo é o elemento central por estar no centro da imagem, mas também pela luminosidade. Mas todos estes elementos fazem parte de um todo coerente


Breve Biografia do autor: «La Última Cena (A Última Ceia) é um famosa pintura realizada por Salvador Dalí em 1955. Pintura a óleo sobre tela, mede 167 cm de altura e 268 de largura e está na Galeria Nacional de Arte de Washington DC. Essa obra causou polêmica quando apresentada ao público, pois a imagem de Dali como artista irreverente e provocador não combinava com o tema religioso. Alguns críticos a denunciaram como banal, enquanto outros acreditam que Dali conseguiu dar mais vida à imagem tradicional da devoção. Jesus e seus 12 apóstolos estão reunidos numa sala modernista envidraçada. Os apóstolos, com as cabeças baixas, ajoelham em torno de uma grande mesa de pedra, suas formas sólidas contrastam com a transparência de Cristo. Sobre a cena, paira misteriosamente a imagem de um homem com os braços abertos, como se abençoasse o grupo ali reunido, talvez tendo alguma relação ao espírito santo. Dali construiu este quadro surrealista baseando-se nos estudos de Leonardo da Vinci (que pintou a mais famosa das Santas Ceias). Esta obra é uma representação moderna da famosa A Última Ceia de Leonardo da Vinci. »*

Interpretação da Imagem: . Jesus aparece no centro dos discípulos, destacado pela luminosidade. Ele aparece na luz, ele que é a Luz. Jesus aponta para cima, pode estar a apontar para o céu (salvação) ou para a sua cruz.
Os discípulos estão cabisbaixos em forma de submissão para com Jesus. Em cima aparecem uns braços abertos remetendo-nos para a Cruz de Cristo. Pode ter dois significados: o sofrimento de Jesus, a Salvação dos Homens.
Entre Cristo e a imagem superior estão vidros, em meu entender simbolizando a transparência da mensagem de Cristo e a universalidade da Salvação.

Reação à observação da Imagem. Justificação: Esta imagem é agradável e dá a sensação de ser atual..  Parece pintada por um jovem crente, que quer passar a mensagem da última ceia
 transparência da mensagem de Cristo. Numa primeira observação não saoube distinguir se era uma fotografia ou uma pintura.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Grelha de Observação de Imagens


No âmbito da disciplina de TIC em Ambientes Educativos foi solicitada a realização de uma grelha de Observação de Imagens, para ser aplicada numa atividade letiva.
A grelha construída destina-se a ser aplicada numa aula de Filosofia de 11º ano, durante a Subunidade: valores estéticos.
 

Grelha de Observação de Imagens
Disciplina Filosofia 11º ano


Nome da Imagem:
Nome do observador:
Nome do autor:
Data da Observação:
Data da imagem:
Suporte da observação:





Tipo de Imagem:

Real *

Fotografia*
Imaginária*
Pintura *
Cores :


Preto e Branco*
Variadas: *

Suporte da Imagem:
Presença de elemento central: *
Qual?
Presença de elementos secundários: *
Quais?
Relação entre diversos elementos:


Breve Biografia do autor:




Interpretação da Imagem:



Reação à observação da Imagem. Justificação:







segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

A minha interpretação de Guernica- Picasso


A minha interpretação desta obrs é a seguinte:
Esta obra é de 1937, e foi encomendada pelo governo espanhol para a exposição de Paris, mas foi precedida de muitos ensaios (cerca de 70). É a preto, branco e cinzento e foi pintada na maturidade do autor. O bombardeamento da população desarmada da cidade basca de Guernica, num dia de mercado, deixou de ser apenas um acontecimento local e passou a ser um manifesto Universal contra a guerra.
Esta pintura parece que tem vida própria, que é enfatizada com a edição de imagem. Mesmo no original parece uma pintura sonora, e, que se ouve, os gritos. Principalmente nesta versão disponibilizada na UC.
Numa primeira análise esta pintura parece uma grande confusão e nada parece fazer sentido, aquando a visualização da pintura. Através da animação em 3D podemos analisar individualmente o homem deitado no chão, o cavalo e as figuras femininas. Todos nos transmitem uma dor imensa.
O cavalo parece gritar de dor, mas apesar disso parece ainda ter um ar desafiador. Parece que ainda não caiu. Picasso também se representou a si próprio no quadro. A mãe parece gritar desesperadamente, com o seu filho ao colo. Em todo o quadro há partes de corpos espalhados, tais como dedos, parecendo representar a devassidão causada pelo bombardeamento.

Se aplicar a metodologia de Panofsky penso que deveria ser assim:
1º Leitura Pré-iconográfica, O que se destaca mais são as cores, a preto e branco e a desorganização; há imagens sobrepostas e incompletas. Não há elementos em destaque.
2º Leitura iconográfica; Esta pintura parece que tem vida própria, que é enfatizada com a edição de imagem. Mesmo no original parece uma pintura sonora, e, que se ouve, os gritos. Principalmente nesta versão disponibilizada na UC.
Numa primeira análise esta pintura parece uma grande confusão e nada parece fazer sentido, aquando a visualização da pintura. Através da animação em 3D podemos analisar individualmente o homem deitado no chão, o cavalo e as figuras femininas. Todos nos transmitem uma dor imensa.
O cavalo parece gritar de dor, mas apesar disso parece ainda ter um ar desafiador. Parece que ainda não caiu. Picasso também se representou a si próprio no quadro. A mãe parece gritar desesperadamente, com o seu filho ao colo. Em todo o quadro há partes de corpos espalhados, tais como dedos, parecendo representar a devassidão causada pelo bombardeamento.


3º Leitura iconológica; Esta obra é de 1937, e foi encomendada pelo governo espanhol para a exposição de Paris, mas foi precedida de muitos ensaios (cerca de 70). É a preto, branco e cinzento e foi pintada na maturidade do autor. O bombardeamento da população desarmada da cidade basca de Guernica, num dia de mercado, deixou de ser apenas um acontecimento local e passou a ser um manifesto Universal contra a guerra. Com este quadro Picasso parece querer alertar o mundo sobre os horrores da guerra.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Metodologia de observação de imagens- Grelha Síntese

Tendo em conta os métodos estudados acerca de análise de imagens elaborei esta grelha com algumas das características de cada método:

Métodos de análise de imagem:
Formalista
Sociológico
Iconológico
Estruturalista
-“As formas têm um conteúdo significativo próprio, que é universalizado ou idealizado”;
-Há afinidades entre os artistas de uma mesma época;
- Conjunto de teorias que acreditam que se
pode apreciar uma obra de arte apenas pelas suas características
formais, independentemente do seu contexto ou significado;
-“Estuda a formação da obra de arte na consciência do artista”

-Tem em conta a época histórica em que a imagem foi produzida, e o artista que a produziu.
-“Estuda a génese e a existência [da obra de arte] na realidade social”;
- Estuda o
conteúdo temático das obras de arte, enquanto
algo diferente de sua forma.
-“Estuda descodificação das mensagens por sinais.”


Bibliografia:
- ARGAN,G; FAGIOLO,M., Guia de História de Arte.Lisboa. Ed.Estampa. 1984.
- JOLY, M.(2007). Introduação à análise de Imagem.Lisboa. Edições 70.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Ainda as Web 2.0

(A nossa capacidade para aprender o que necessitamos para amanhã é mais importante do que o que sabemos hoje)
(George Siemens,“A learning theory for the digital age”, 2004, p.4)
Esta afirmação de George Siemens encerra em si, de forma taxativa, as principais coordenadas para uma inevitável e irreversível mudança nos paradigmas de aprendizagem escolar face às características e às tendências da sociedade atual. Em primeiro lugar, contrasta duas atitudes face à aprendizagem: uma centrada na aquisição de conhecimentos (ainda muito enraizada) e outra voltada para o desenvolvimento processual de acesso ao conhecimento em função de necessidades.   Em segundo lugar, remete para as razões por que tal se apresenta como princípio de uma filosofia de aprendizagem na era digital (o conetivismo) e, simultaneamente, para as suas implicações a nível de práticas educativas.  Em último lugar, apresenta-se-nos latente um confronto entre dois momentos: o hoje e o amanhã.
Desbravando o contexto das afirmações anteriores, é certo e sabido que a revolução tecnológica digital, que nas últimas duas décadas invadiu todos os setores da vida quotidiana, transformou a forma como vivemos, comunicamos e, necessariamente, como aprendemos, criando uma descontinuidade geracional não só em termos sociais e educacionais, mas também a nível do próprio desenvolvimento cerebral. As gerações de hoje vivem constantemente “ligadas”: desenvolvem uma vida social em permanente conexão virtual, operam multicontextos virtuais em simultâneo, manuseiam a tecnologia com destreza inata como um brinquedo funcional, sem medos ou apreensões, tirando partido de todas as suas valências. O à-vontade destes nativos da net difere significativamente da capacidade mais, ou menos, adaptativa às TIC por parte da geração de imigrantes digitais e, mais ainda, diríamos, dos resistentes digitais – a geração a que pertence a maioria do corpo docente curricular e das bibliotecas, responsáveis pela escolarização da “net-gen” . E este é o grande contraste que existe entre a realidade do quotidiano e a realidade das práticas educativas nas escolas portuguesas, não apenas devido a habilidades tecnológicas geracionais diferentes, mas também dada a carência de meios, condições e motivações para que aqueles as desenvolvam.
Por outro lado, o aumento exponencial da informação e a sua caducidade face à rapidez com que é produzida, divulgada e acedida, determina que, hoje, seja mais importante saber onde (know-where) e como (Know- how) procurar a informação (know what) de que se necessita do que possuir um repositório de conhecimento muito possivelmente ultrapassado. O professor hoje já não é aquele que tudo sabe. O conhecimento está em permanente atualização e o professor tem de ter consciência de que o que é verdade hoje, amanhã pode não ser. Tal como o dever de atualização permanente deve ser uma competência responsável do professor, assim também este deve incutir nos alunos o sentido de responsabilidade por um processo contínuo de aprendizagem ao longo da vida, bem como o sentido crítico e de originalidade no acesso, selecção e utilização da informação – competências em que a biblioteca pode ter uma intervenção fundamental em complemento às práticas curriculares.
Em tempo de velocidade e globalização, não será possível continuar a insistir na cisão entre as práticas quotidianas e escolares; será inevitável que, mais cedo ou mais tarde, a escola enverede pelas dinâmicas digitais que dominam o quotidiano. Até quando poderão continuar os bloqueios institucionais às redes sociais? Até quando as plataformas LMS e os blogues vão continuar a ser meros repositórios de informação? A geração de professores imigrantes digitais (e de resistentes digitais) enfrenta o grande desafio de aprender a linguagem e as estratégias da geração-net para ensinar conteúdo do passado e do futuro. À cooperação, interação e colaboração, como estratégias de construção de conhecimento individual, junta-se a conetividade entre a experiência pessoal e a de uma ou várias comunidades, a conexão interdisciplinar e em hiperligação entre conceitos e fontes, na busca permanente de informação, e o desenvolvimento da capacidade de procurar, aumentar conhecimento. O papel da escola é orientar a capacidade de distinguir o essencial do acessório, de criar novo a partir do existente, i.e., ensinar a ser original e desenvolver o espírito crítico, fazendo uso das tecnologias dinâmicas da Web 2.0, quiçá, 2.3 ou 2.4 que dominam (-rão)  o dia-a-dia dos nossos jovens e crianças. Será isto o futuro nas nossas escolas e nas bibliotecas escolares! Esperemos. Por cá, por enquanto, o fosso geracional ainda não foi aplainado nem a contenção conjuntural o permite.
Bibliografia:
Siemens, G.(2004) , “A Learning Theory for the Digital Age”[on-line], disponível em http://www.elearnspace.org/Articles/connectivism